Hoje, 22 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Atleta Paralímpico!

Em sequência ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21/09), a escolha desta data é uma homenagem à criação do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), fundado em 22 de setembro de 1989. A data visa apoiar, homenagear e dar visibilidade ao trabalho do paratleta.

O Brasil é, atualmente, uma das nações com maior representatividade no esporte paralímpico, contando com atletas incríveis e que são referências internacionais.

E, para comemorar e valorizar a luta destes verdadeiros heróis, convidamos nosso aluno da 1ª série do Ensino Médio, Pablo Henrique de Melo, paratleta, para compartilhar conosco um pouco de sua trajetória!

Pablo tem 16 anos e tem deficiência visual. Ele é praticante de natação desde criança e já trouxe diversas premiações e muito orgulho para o Colégio e para a cidade!

Quer saber mais sobre esta incrível história? Confira nosso bate-papo com ele!

Comecei a ter aulas de natação com 4 anos de idade, mas precisei parar devido a problemas de saúde na época. Voltei a treinar em 2017 e, nesta ocasião, já comecei a me preparar para campeonatos.

Conquistei, em 2017, o troféu de terceiro colocado no JEMG - Jogos Escolares de Minas Gerais. Neste mesmo ano, nas paralimpíadas escolares, fui convocado para ter monitoramento com a seleção brasileira de natação.

Eu comecei bem pequeno. Quando era um bebê, gostava muito de brincar na água, e meus pais resolveram me colocar para fazer aula de natação. Porém, por um problema de saúde, precisei parar quando tinha 4 anos de idade. Em 2017, eu voltei a treinar e não parei mais! O esporte significa muito para mim. É ele que me ajuda a relaxar dos estresses do dia a dia e a me acalmar.

Quando eu estou competindo é como se estivesse em outro tipo de universo. A alegria que eu sinto é tão grande que não consigo descrever.

Aprendi sobre disciplina e que nada é impossível de se conquistar. Você apenas precisa praticar muito, uma hora você consegue conquistar seus objetivos.

O incentivo da escola para que os alunos pratiquem esportes foi fundamental.

Sim, o nadador medalhista nas paralimpíadas de Tóquio, Gabriel Araújo. Sou um grande fã dele.

Organizar o tempo, pois é difícil conciliar os horários de treino e dos estudos.

Com a chegada da pandemia eu acabei parando de treinar totalmente por mais de um ano. Para mim foi um choque. Eu tinha costume de acordar cedo e ir treinar, e, à tarde, ir estudar. Do nada chegou este problema e quebrou toda a minha rotina.

É poder chegar nas Paralimpíadas e representar o meu país.

O meu conselho é: nunca desista dos seus sonhos, uma hora tudo pode dar certo.