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20/04/2022

Mês de Conscientização do Autismo

Acolhimento, informação e inclusão são as principais armas na luta contra o preconceito

Com o intuito de trazer esclarecimento e informação sobre a questão, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi criado e estabelecido em 2 de abril. Durante todo o mês, a luta pela visibilidade da causa ganha destaque, com ações que de fato melhorem o mundo para essas pessoas.

Tendo o objetivo de otimizar sempre a postura já inclusiva do nosso ambiente escolar, o Zezão teve o prazer de receber a Karla e a Luiza Coelho para um importante trabalho de consultoria.

As irmãs são especialistas em educação especial com ênfase em autismo e têm duas formações baseadas na Antroposofia, corrente filosófica que estuda a integralidade do ser humano e suas fases de vida. O foco também é na educação da criança através da autoeducação do adulto (curso de Educação Terapêutica e curso de Pedagogia Waldorf).
Também são estudantes da Disciplina Positiva com ênfase em crianças com deficiência. Palestrantes, educadoras e terapeutas e cofundoras da ONG Laço Azul, elas divulgam seu trabalho e informações sobre o assunto em seu perfil no Instagram @eucrescendoeduca.

A consultoria com as profissionais envolve a nossa equipe em um projeto de acolhimento e orientação para atuação em sala de aula. As professoras levam suas demandas e são orientadas sobre possíveis dúvidas, como causas de comportamentos específicos, adaptação do ambiente ou do material didático. Também são elaboradas estratégias para engajamento, aprendizado, melhora da comunicação e inclusão do aluno no espaço escolar.

Irmãs de um rapaz autista de 22 anos, elas o consideram o principal mestre nessa caminhada. Luiz Júnior foi diagnosticado aos 2 anos com autismo nível III (moderado - severo) e hoje tem autismo nível I (leve). Ele é um amante da música e vive com bastante autonomia. Toca teclado, bateria, estuda produção de trilhas para televisão, edita vídeos e compõe canções. Ele também adora fazer exercícios físicos e se divertir com a família.

Atualmente, Luiz Júnior também ajuda na conscientização sobre o autismo, dando depoimentos pessoais e utilizando seu lugar de fala para pedir respeito e compreensão para os autistas.

A luta contra o preconceito e o capacitismo é diária e contínua, para que pessoas com autismo e seus familiares consigam ocupar os espaços que são de direito de todo cidadão, como escolas, espaços públicos e de lazer, mercado de trabalho, supermercados, transporte públicos, etc.
É uma longa caminhada que começa com o interesse de cada um para que haja abertura para transformações necessárias. Autistas vieram para quebrar paradigmas na educação e saúde, e, aqui no Zezão, estamos nos preparando cada vez mais e melhor para acolher e contribuir no crescimento de todos.

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