Obras de arte muitas vezes são criadas com o intuito de expressar sentimentos, questionamentos e dores humanas. No Período Modernista, muitas obras foram feitas com o intuito de criticar e expor os grandes problemas sociais daquela época.
Surgido no início do século XX, em um contexto de tensão política entre as grandes potências europeias que levou a duas guerras mundiais, esse estilo é caracterizado pelo seu caráter transgressor, antiacadêmico e nacionalista.

Nesse período, ocorreram também descobertas e inovações tecnológicas e científicas que passaram a caracterizar a vida moderna. Já no Brasil, a República Velha (1889-1930) chegava ao fim para dar início à Era Vargas (1930-1945).

No Brasil, o período modernista contou com autores como Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Ferreira Gullar e Clarice Lispector. Em Portugal, o maior nome do modernismo é Fernando Pessoa.

Já os pintores brasileiros da época buscavam romper com os padrões antigos e gerar uma arte verdadeiramente nacional e que retratasse a cultura e costumes locais. Grandes nomes como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari destacaram-se no movimento.

Sendo assim, a junção da arte com a consciência social foi pauta de um trabalho realizado pelas turmas de 3º Ano D e E.

A proposta do material didático era fazer uma pesquisa completa sobre as mesmas, incluindo poesias, livros e pinturas.
Cada criança escolheu a sua obra preferida e falou sobre ela com os colegas em sala de aula, explicando sua importância histórica e social e o porquê de ela ter sido escolhida.

Além do estudo sobre a história da arte no Brasil, a atividade promoveu discussões e reflexões em sala de aula sobre problemas sociais que foram retratados na época, porém, permanecem até os dias de hoje no dia a dia do país.