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09/08/2021

Ex-aluna cenecista descobre 7 asteroides

Isadora, hoje estudante universitária de Física pela UFRGS e de Biologia pela Uni Fatecie, descobriu os asteroides em programa do MCTI em parceria com a NASA e ganhou o direito de nomeá-los.

A estudante universitária Isadora Stefanhak Costa Arantes, que sempre esteve engajada em olimpíadas e competições científicas, encabeçou mais uma proposta e foi integrante de uma das equipes que competiram na II Edição do Caça Asteroides MCTI.

O programa, que é de abrangência nacional e internacional, é realizado em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), visa à popularização da ciência entre cidadãos aprendizes voluntários. Esses novos cientistas serão capazes de fazer descobertas astronômicas originais e participar da astronomia prática.

Isadora foi aluna do Colégio Cenecista Santa Bárbara e, hoje, é estudante universitária de Física pela UFRGS e de Biologia pela Uni Fatecie UFRGS e tem parceria com as também pesquisadoras de sua equipe Fernanda Salles Jamel, Doutoranda em Microbiologia na USP, e Raissa Camelo Salhab, mestranda em Informática Aplicada.

A competição da qual elas participaram se baseia em uma análise de fotos tiradas, selecionadas e enviadas pela NASA às equipes. Cada grupo recebeu 25 fotos, as quais foram distribuídas entre as integrantes. Das fotos que a Isa recebeu, ela encontrou 4 asteroides e, auxiliando outra amiga, encontrou mais 3, o que deu a ela a chance de nomear 7 asteroides.

“No momento em que visualizamos o que seria um possível asteroide, nós catalogamos e enviamos um relatório para o Congresso Internacional de Pesquisas do Espaço; eles, por sua vez, enviaram-no para a NASA, que retornou com a avaliação que verificava se realmente o asteroide tinha sido identificado. Assim, identifiquei e foi confirmado os 7 asteroides. A partir disso, iniciou-se uma série de pesquisas para descobrir a natureza do objeto, a exata localização dele, a órbita específica, a espécie, o tamanho, enfim, tudo o que possa ser a identidade dele.”, relata Isadora.

As pesquisas continuam em um processo ainda minucioso de identificação das características dos asteroides e da regularização da parte burocrática, já as nomeações estão previstas para uma média de três anos após a descoberta.